Conceitos modernos: Mudar, escolher, decidir, errar e se arrepender

29/janeiro/2008

Há muito tempo que falo de mudanças. Muitos já ouviram minhas propostas de melhorias para minha personalidade. A grande maioria nem acredita mais. E eu ainda acredito? Tenho que acreditar. Ela garante esperanças para a vida, faz com que eu creia que ainda tem jeito. No fundo todo mundo gostaria de um ajuste em alguma parte da pessoa.

Mas mudar não é fácil… E pior é quando a mudança parece ser urgente; quando a não execução dela parece te deixar em apuros, e até mesmo deixar outros em apuros também.

Porém tem algo mais difícil do que a mudança: a indecisão. Imagine não ter a certeza do que quer ou do que é certo. Não conseguir ver se a mudança foi para melhor ou para pior. Caso possua duas faces, será que foi de fato vantajosa a recriação do seu caráter?

Dizem que viver é fazer escolhas. E devido às escolhas que vocês fazem, surge um outro conceito: o arrependimento. Com ele, a vontade de corrigir as coisas; e quem sabe, mais arrependimento ainda, por ter piorado a situação. Logo, tentar acertar é uma outra escolha, que pode gerar outro arrependimento e que é um martírio pros indecisos.

Nessa hora você entende o porquê de tantos filmes e livros sobre viagem no tempo. Quando o homem dominar essa quarta dimensão, os indecisos vão ter o que os falta: certeza. E os arrependidos, vão estar com os cotovelos saudáveis novamente. O mundo seria ideal, mas sem graça.

Os erros ensinam, mas ensinam da pior maneira possível. É a maneia mais eficiente, diga-se de passagem, porém a que mais deixa marcas.

Aproveito para fazer propaganda da minha próxima coluna de filmes quando pretendo continuar esse assunto comentando sobre “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças“.

“Abençoados sejam os esquecidos, pois tiram o melhor de seus equívocos.”
(Nietzsche)